Bases do posicionamento político de Jesus:
DENÚNCIA PROFÉTICA
Jesus foi duro com que esses líderes religiosos que oprimiam o povo. Chamou-os publicamente de “hipócritas”, ”cegos”, “serpentes”, “raças de víboras” (Mt 23). Ele também não bajulava os políticos. Era direto e claro, como foi em sua resposta à ameaça que recebeu: Retira-te e vai-te daqui, porque Herodes quer matar-te. Ele porém lhes respondeu: Ide dizer a essa raposa que hoje e amanhã expulso demônios e curo enfermos, e no terceiro dia terminarei” (Lc 13:31-32).
COMPAIXÃO (Mc 6,34)
Jesus compadeceu-se pelo oprimido, orientando-o a buscar o Reino de Deus e a sua justiça, com a promessa de que as suas necessidades seriam atendidas (Mt 6,33). Por isso, o poder político da época que se sustentava às custas da opressão, o condenou com a pena máxima (que só era aplicada aos indivíduos rebeldes, agitadores, desobedientes, transgressores - ameaças ao sistema estabelecido.)
OBEDIÊNCIA E AMOR
Jesus agia sempre em obediência a Deus, mesmo diante da morte (Fp 2:6-8), dando-nos o Seu exemplo. Ele resumiu seus mandamentos, orientando-nos que deveríamos amar a Deus acima de tudo, amar a nós mesmos de forma intensa na mesma proporção amar ao nosso próximo. Com a força desse amor de Deus, se tivermos que sofrer pela obediência, esse sofrimento será bem vindo. Pois somos herdeiros de Cristo, uma vez que, tendo participado dos seus sofrimentos, também participaremos da sua glória (Rm 8,17).
Extraído da Cartilha do Movimento Progressista Cristão (MEP)
http://www.mep.org.br
