29.3.06

FORA BID

· O BID é um banco internacional que financia projetos de infra-estrutura, educação, erradicação da pobreza, entre outros da área social. Sua sede fica em Washigton, capital dos Estados Unidos. Têm como membros próprio EUA, países da América Latina, e também da Europa (como Itália e Alemanha) e da Ásia (como Japão).

· O BID surge em 1959, com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social, garantir meios de reduzir a pobreza e defender a democracia para a América Latina. Na verdade, este banco, assim como outros organismos internacionais, como o FMI (Fundo Monetário Internacional), o BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento ou Banco Mundial) conseguiu, durante todos estes anos, foi desestruturar a soberania nacional com políticas que lesaram a economia dos países latinos, tornando-as cada vez mais dependentes dos EUA e dos demais países do 1° Mundo; tanto que estes têm o maior número de ações (só o EUA tem 30%) o que garantem lhes o maior poder de mando e desmando. Hoje o BID fala de democracia, mas quando surgiu, o que ele e os países desenvolvidos mais fizeram foram incentivar as ditaduras pela América Latina; acabando com importantes experiências de alternativas ao modelo econômico vigente na época.

· O BID, ao emprestar dinheiro para financiar projetos (como a Linha Verde), tem maior liberdade para interferir na política interna dos países. Exemplos dessa interferência são as privatizações de empresas nacionais (como a Vale do Rio Doce), os juros da dívida externa que devemos pagar e são tão absurdos que são superiores aos investimentos do governo em áreas sociais, como saúde e educação.

· Se o que o BID e os governos que dela participam se preocupam tanto com a sociedade, por que este encontro não é aberto ao público? Por que assistimos a uma maquiagem na cidade: mendigos sendo recolhidos, obras que há muito estavam emperradas, sendo finalmente feitas?? O BID é uma instituição absolutamente autoritária, que fomenta apenas um único modelo de desenvolvimento econômico, baseado no neoliberalismo, excluindo a participação e a consulta popular.

21.3.06

Oh Deus!!! Precioso é teu amor


Oh Deus o teu amor vai até os céus
A tua fidelidade para além das nuvens
Oh Deus tu és a fonte
A fonte da minha vida
Por causa da tua luz
Tenho a luz da vida

Oh Deus! Precioso é teu amor

À sombra de tuas asas tenho proteção

Guilherme Kerr (Adoração Comunitária)

15.3.06

NO FUNDO DO POÇO

"Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também" Salmos 139:7,8

C
ertamente nos deparamos às vezes em nossa vida com situações nas quais nos parece não existir absolutamente nenhuma saída possível. Não há saída nem para a direita nem para a esquerda; nem para a frente, nem para trás. Doença, falta de recursos financeiros, confusão, solidão; desespero... são situações que têm o poder de nos levar ao fundo do poço.

Em tempos como esses nos tornamos muito vulneráveis, e é fácil perdermos a fé em tudo ao nosso redor, experimentando inclusive a sensação do abandono de Deus. Pois é exatamente em tais momentos que temos voltar para Aquele que tem um Poder infinito em suas mãos. A força da qual você tanto precisa, e a resposta que mais deseja estão ao seu alcance. Muito possivelmente essa experiência de fundo de poço seja algo que você tem de experimentar, para então conhecer a graça, a bondade e a misericórdia do amoroso Pai, que lhe faz companhia junto ao poço...

Se pelo menos você conseguir deixar de lado seus sentimentos de medo, ira, fraqueza e desespero, você irá se lembrar de que essa experiência de fundo de poço não é a primeira; se você olhar para trás você irá detectar a realidade da fidelidade de Deus em todos os momentos da sua vida.

"Deus não se surpreende quando você atinge o fundo do poço, porque Ele está no poço." David Francis

14.3.06

A guerra contra o terrorismo

O filósofo Richard Rorty, professor na Universidade Stanford, nos Estados Unidos, no artigo intitulado Entre quatro paredes, publicado no caderno “Mais!” da Folha de São Paulo (04/04/2004, p. 10), confessa que “a suspeita amplamente compartilhada de que a guerra contra o terrorismo é potencialmente mais perigosa do que o terrorismo em si me parece totalmente justificada”. O pensador americano não esconde sua preocupação com as mais de 700 bases de apoio militar americanas pelo planeta afora. Teme também que os exércitos e os burocratas responsáveis pela segurança nacional em todos os países-membros da União Européia venham a dispor subitamente de poderes jamais vistos. Se ocorrerem mais atentados terroristas, “essas elites provavelmente acabarão acreditando que, para salvar a democracia, é preciso primeiro destruí-la”.

A tese do professor americano é a mesma do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra: “É multissecular a tradição do Ocidente de violar os direitos humanos sob o pretexto de os defender, de cometer os mais grosseiros atropelos à democracia para impor a democracia”. A indagação que Boaventura faz é provocante: “Poderá eliminar-se o terrorismo sem eliminar o terrorismo do Estado?” (Folha de São Paulo, 06/01/2006, p. A-3.) A questão é bastante complicada porque formou-se um círculo vicioso de difícil solução: um poder empurra o outro.

É como explica Terry Eagleton, autor de Ideologia da Estética (Jorge Zahar) e Depois da Teoria
(Civilização Brasileira), numa entrevista concedida de Manchester à Folha de São Paulo no início de janeiro: “O terrorismo força os Estados Unidos a adotar medidas enérgicas para assegurar seu poder global e segurança nacional”. Mas a repressão, acrescenta Eagleton, “não é a melhor ferramenta para derrotar o terrorismo, ela só o agrava”. É uma guerra de fundamentalismos: o fundamentalismo americano (também chamado texano) e o fundamentalismo terrorista (também chamado de Taleban). Quando se trata de posições fundamentalistas há pouca esperança, porque o fundamentalismo de um e do outro, acrescenta o professor de teologia cultural, “não difere muito em essência, no sentido de que ambos negam a existência de outro e tentam impor sua forma totalitária de ver” (Folha de São Paulo, “Mais!”, 08/01/2006, p. 4). O terrorismo apela para o atentado suicida como recurso de quem está no lado mais fraco. O sociólogo Diego Gambetta, professor da Universidade de Oxford, no Reino Unido, especialista no assunto, assegura que “as missões suicidas são a artilharia do homem pobre”.

Extraído da Revista Ultimato 299 - março/abril de 2006 - www.ultimato.com.br

10.3.06

Eis o meu blog!!!


Eis o meu blog!!!
Pretendo postar de tudo um pouco do que rola comigo.
Qualquer pessoa é bem vinda!
Paz!
Saimon