17.4.07

SAUDADES DE UM GRANDE AMIGO


Meu amigo, meu grande amigo Fábio. Às vezes pastor, às vezes irmão. Às vezes mestre, às vezes aprendiz. Sempre ensinando, sempre aprendendo, sempre profeta, sempre discípulo, do grande Mestre.

Lembro-me de quando te conheci em 93, o pastor metaleiro. Escândalo? Não, você nem queria ser chamado de pastor, mas era algo tão marcante seu despojamento que todos adoravam te chamar de Pastor Fábio, porque era esse pastor que todos queriam. Nesse dia você me hospedou na sua casa com mais um bando de moleque sujo e com fome vindo do interior pra saber o que se passava na capital. Diziam que havia uma igreja de metaleiros, um tal de Santuário. E pra nossa alegria era verdade. Existia mesmo essa igreja. Aquele final de semana foi um dos mais marcantes da minha vida.

Lembro-me quando mudei para BH em 95. Adorava ir pra sua casa passar o final de semana. Era um verdadeiro refúgio. Nunca vi um cara tão hospitaleiro.

É meu grande amigo Pastor Fábio. Você marcou uma geração. Você marcou meu coração cara.

Lembro você compartilhando comigo no carnaval que tinha recebido uma mensagem de uma pessoa que esse ano você iria mudar e que seria a melhor coisa da sua vida. Sem dúvida!!! Você mudou para o melhor lugar!!! Louvado seja Deus!!!

Morreu louvando né velho!!! Que coisa!!! Você está perto de tudo que você pregou.

To feliz cara de você está muito além, muito além... mas sinceramente vai ser difícil demais sem você.

Foi-se um grande amigo
Foi-se um grande exemplo
Foi-se um grande pastor
Foi-se um grande irmão

Foi-se um profeta. Um cara completamente inserido numa geração leviana para ser sal e luz. Uma voz que clamou no deserto...

Oh Deus nos ajude!

Muitas músicas me lembra o Fábio, deixo aqui um trecho de uma delas:

“Quando as flores não mais existirem
E o tempo parar de contar
Quando as coisas passarem
Com o Pai hei de estar” Comunidade S8