24.5.11

VENTRE

















Viajo num mar a caminho do desejo
Velejo em sonhos que fascinam a rota
E a frota morta enseja o naufrágio
Do frágil fugaz na oportuna tempestade
Enfermidade que me queima a alma

Acalma meu ser
Acalma minha dor
Acalma o querer
Morrer sem o amor

Lançado nas águas me vejo profundo
Inundo no mundo da escuridão
Hibernação me acende o olhar
Do mar revoltoso que eu me ocultei
Orei ao rei no ventre da alma

Acalma meu ser...

Eu sei que é distante demais
Mas tenho que tentar
Desassociar
Do ego indomável
Que a ti eu entrego
Senhor da minha alma

Acalma meu ser...

Um comentário:

Tibérius disse...

ego indomável associado a dor profunda... Valeu amigo