26.7.11

CABEÇA DE LIXO


O nariz sangra o mau cheiro
Palavras podres de um bueiro
Imagens sujas e vazias
Geração de acefalias

A mente viaja vaga exposta
Às órbitas súbitas respostas
Como um óbito pútrido em detrito
Seduzindo abutres famintos

Cabeça de lixo
De vermes caprichos
De mitos banais
Inter-inertes mentais

Vitrines abandonadas por pretexto
Que nos faz entender o sombrio
De um mundo moderno vazio
Vívido em desleixo desvio

Nenhum comentário: