26.7.11

COVA DOS LEÕES


Ainda que eu sinta o sopro dos dragões
Ainda que queiram calar a minha voz
Ainda que armem planos e condenações
Ainda assim não temerei o feroz

Meu lugar eu bem sei
É na cova dos leões

A fera não é o escultor
Me faço de fé e convicções
Me faço de fatos e orações
Eu sou o auge do Inventor

Acusadores de inocentes
O anjo travou seus dentes
Nos rompendo das algemas
Feitas de estúpidas blasfêmias

Na Babilônia da insônia
Abro as janelas do amanhecer
Me ponho em vista ao grande poder
Daquele que faz o grande sol nascer

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